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Treinamento Tático Monitor Violência Envelhecer Retrato    falado

 

TECNOLOGIA ISRAELENSE  Centro Científico de Estudos de Segurança Pública

Entre 2000 a 2005, o Governo do Rio de Janeiro confiou-nos missões técnicas à Israel. Estas missões tinham por objetivo explorar tecnologias que pudessem ser estudadas visando ampliação de recursos de ponta, disponíveis para combate ao crime organizado no Estado. Estes estudos variaram,  de armamentos a equipamentos sofisticados de vigilância aérea. Nesta página, relatamos algumas destas importantes tecnologias selecionadas. Todos os projetos e estudos desenvolvidos em Israel foram sintetizados em relatórios objetivos com recomendações, exemplos, estudos de custo / benefício e críticas eventuais.
As recomendações e opiniões aqui registradas não esgotam outros estudos nem representam necessariamente decisões assumidas pelo Estado do Rio de Janeiro. -
Isnard Martins
 

 


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Uma pesquisa sobre roubos e homicídios


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TACS - RAFAEL (2003)

Feira de Indústrias Militares ( 2000)

Este projeto impressiona, tanto pelo conceito como pelos recursos empregados. A observação aérea de áreas de risco (fronteiras e delimitações territoriais em permanente conflito) através de balões ou torres móveis é uma constante ao norte de Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Não há como não traçar um paralelo com as nossas próprias áreas de risco, algumas com níveis de conflito próximos a zonas de guerra, como, por exemplo,  linha Amarela e linha Vermelha.
Este projeto é apropriado e recomendável para tal emprego, pois oferece um amplo campo de observação para patrulhas abaixo e nas cercanias dos postos de vigilância aérea.
As câmeras são estabilizadas; o aerostato é resistente a tiros diretos em sua fuselagem; o sistema opera com câmeras e/ou sensores de movimento, térmicos e sonoros.
O projeto técnico foi estudado na fábrica em Haifa e, posteriormente, na área da fronteira com o Líbano.
Na fronteira oeste, vimos o sistema de patrulhamento misto mar
/ terra, utilizando barcos de patrulha, sensores de profundidade (sonar), combinados com câmeras montadas em guarita e altas torres fixas.
A torre é telescópica, oferecendo facilidades de acesso para manutenção e segurança para os técnicos, reduzindo os riscos eventuais de tiro.
A fronteira está equipada com 20 torres fixas, com alcance de 4 km, cobrindo 110 km.
Cada batalhão de fronteira (cinco) controla, de 5 a 7 câmeras, com postos individuais.

Esta torre móvel que patrulha a fronteira de Israel com Síria, oferece grande mobilidade para operações de deslocamento de patrulhas. Permite que um sistema de vigilância de, até 15 metros, possa ser instalado em minutos em qualquer ponto onde tal recurso possa se fazer necessário, tal como policiamento preventivo ou tático da polícia militar. Abaixo, o interior do veículo apresentando os postos de vigilância, sensores , comandos da torre e câmeras incorporadas.
 


 

Uma das mais importantes feiras de produtos e armamentos do mundo. Acontece a cada dois anos em Tel Aviv, Israel. Nesta evento examinamos, pela primeira vez, os bloqueadores de telefonia móvel, além de interceptadores telefônicos e armamentos táticos, equipamentos então, em processo de estudos pela Polícia do Rio. Esta missão contou também com a valiosa colaboração do Delegado Marcos Druker, Capitão PM Paulo Stroianni e Major (atual piloto do GAM) Perlingeiro.

A curiosidade desta foto fica por conta do militar israelense - paulista e instrutor de Krav Magá da polícia carioca, cujo encontro ocasional se sucedeu nos portôes do Monte do Templo em Jerusalém.

À esquerda, o capitão R2 da PM do Rio Paulo Stroianmi, especialista em negociação de conflitos e amigo do soldado Brasileiro-israelense.

 

Na foto, um lançador de granadas para abertura de portas, a partir de  rifle Magal  IMI (Industria Militar Israelense). Produto interessante para operações em áreas de risco, com alta densidade populacional civil.

 

 

Lançamento no novíssimo fuzil Magal de IMI, para alvos de precisão, examinado pelo

Delegado Marcos Druker do Rio de Janeiro, assessor especialista e Policial civil nesta missão, em 2002.

 


MONITORAMENTO - GRUPO MER (2002, 2004)
Estudos preliminares foram realizados em grande centro de monitoramento usando câmeras, localizado em Jerusalém. Neste centro de segurança, considerado como dos mais importantes do mundo devido a sua localização geográfica e importância política, diversos aspectos operacionais preventivos de segurança previstos para as instalações do centro de controle do Rio de Janeiro foram revistos com especialistas da polícia israelense e com integrantes da empresa MER, cuja tecnologia serviu de base para construção deste núcleo.


POLÍCIA TÉCNICA, JERUSALÉM
DIFS – Police of Israel - National Head Quarter Division Forensic Science (2005, Fotos proibidas)

A Divisão de Identificação e Ciências Forenses é o Órgão da Polícia Nacional dedicado a realização de perícias técnicas para todo país.
Suas principais Divisões periciais são: Explosivos, DNA, Identificação, Armas e Munições e Drogas.
Contatos realizados nesta Instituição:
Brigadeiro General Dr. Elazar Zadok - Diretor
Brigadeiro General PhD Joseph Almog – Professor of Forensic Chemistry

Homicídios Dolosos

São 200
/ ano, com identificação de autoria próximo a 95%
Inteligência

Todas os departamentos de inteligência, policial, militar e forças especiais comunicam
-se de forma regular e constante.

Aspectos relevantes e resumo das entrevistas
Funciona de forma independente da Inteligência policial.
O principal sistema de identificação é o
projeto AFIS, que conta atualmente com 15.000 digitais de criminosos cadastrados e 4.000 palmas (em implantação).
O sistema de impressão d
a palma da mão permitiu a rápida elucidação da morte do ministro do Turismo Israelense no ano de 2001 no Hotel Hilton, em Jerusalém, onde o criminoso teria se hospedado na noite anterior. A perícia captou suas impressões palmares em um jornal encontrado no apartamento onde teria se hospedado.
O Departamento de Química Forense é responsável pela perícia de explosivos, cujas atividades principais
concentram-se em ações anti-terroristas.
Vimos amostras recolhidas na explosão do ônibus em Jerusalém
, no dia 9 de junho último. O terrorista suicida utilizou porcas grandes coladas em série, pregos e bilhas de aço que aumentaram a capacidade letal do artefato. Observamos resíduos da falsa indumentária judaica ortodoxa, utilizada no atentado.
Os terroristas utilizam com freqüência
explosivos caseiros. Mas, utilizam também dinamite, C4 e Nitroglicerina.
No Departamento de Armas e Explosivos vimos o sistema IBIS, para perícia de balística e uma exposição de armas caseiras – algumas
consideradas de alta periculosidade.
Além da
s perícias realizadas no sistema IBIS, a Justiça sempre exige a visão dos técnicos para autenticação do trabalho perícial.
O Banco de DNA encontra-se ainda em fase preliminar de Implantação. Os testes são caros (próximo a U$ 40
/ exame).
Um fato
relevante aconteceu na data da visita, quando foi aprovada uma lei que permite que a Polícia realize o exame de DNA em suspeitos, independentemente da sua concordância explícita.
São verificados, de 80 a 100 casos/dia de apreensão de drogas.
Os métodos e avanços da criminalística em Israel situam-se entre os melhores do mundo, perdendo apenas para Alemanha e Japão
, que estão equipados com dispositivos de última geração para criminalística.
A Estruturação do Departamento de Polícia Técnica deve dar prioridade aos técnicos não policiais. Posteriormente deve considerar policiais complementares
para o trabalho pericial.
Uma Disciplina regular de Engenharia de Produção
em uma Universidade do Rio de Janeiro, voltada para preparação de Técnicos e Policiais, oferecendo uma visão mista, para técnicos e policiais poderia ser desenvolvida, com supervisão de Catedrático em Polícia Forense de Israel.
Um acordo de cooperação para recepção de policiais e técnicos no Departamento de Polícia Forense
israelense pode ser futuramente, desenvolvido

Visitamos um centro de monitoração, observando a área fronteiriça com o Líbano, inclusive torres de observação do Hezbolah.

Vimos um centro de monitoração com Balão equipado com câmera móvel.

Balão de 16 metros de comprimento.

Observação constante, dia e noite.

Altura de 150 metros

O sistema pode informar no mapa, via GPS, o local observado.

Pequenos balões podem ser operados por 3 a 4 pessoas.

O centro de monitoração está integrado por:

  1 vídeo com imagem da câmera, com joystick

  1 centro de comando

  1 vídeo com câmera local

  1 vídeo com dados de meteorologia

  1 vídeo com instrumental do balão.

Nestes sistemas, o conceito não é enxergar com detalhes as pessoas, e sim movimentos.

Trabalha com imagem térmica para detectar pessoas.

Os postos de observação reduziram atividades terroristas.

O alvo não identifica onde as câmeras estão monitorando.

O operador pode controlar, até quatro incidências simultaneamente.

Cada operador recebe um curso de 2 meses, sendo um especialista em observação, com bons conhecimentos da sua área específica de vigilância.

Esta é uma visão da sala de comando de operações de um batalhão com serviços aéreos, aerostato ou torre móvel. Devido ao modo migratório do marginal, um sistema igualmente móvel de observação deve ser empregado para resultados mais eficientes em locais de maior incidência criminal, considerando ainda a imprevisibilidade tática dos veículos de observação que inibem eventuais operações através do alcance dos serviços de vigilância.
A meta dos centros de monitoração é fornecer dados para inteligência o mais rapidamente possível.
Todas as torres estão conectadas, via fibra ótica, podendo um centro enxergar o outro, inclusive assumindo o controle das câmeras exteriores à sua área.

Conclusões / Recomendações preliminares desta Missão
O Rio de Janeiro deverá
estudar a adoção do sistema de cameras móveis, complementando o sistema de cameras fixas a serem brevemente instaladas.
As C
ameras móveis desempenharão apoio à inteligência e serão decisivas para o fator “surpresa” em áreas de risco nas operações de investigações.
As c
ameras acopladas em veículos móveis representam os atributos que usuários israelenses definiram como praticidade, mobilidade, liberdade e efetividade operacional.
As c
ameras móveis, acopladas ao balão deverão sofrer ainda uma análise mais apurada sobre a sua aplicação e viabilidade operacional na cidade do Rio de Janeiro. Consultas ao Departamento de Aeronáutica Civil para esclarecimentos sobre eventuais restrições de altitude e áreas de operação deverão ser realizadas.



 
 Tel Rio de Janeiro   21 8714 8827
© Isnard Martins