MONCO MONITOR ON -LINE DE OCORRÊNCIAS |
Centro
Científico de Estudos de Segurança Pública |
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MONCO (registro histórico) foi um interessante conceito de acompanhamento das ocorrências do
sistema 190. Ofereceu
ao Governador,
Secretários e Autoridades relacionadas com a Segurança do Estado,
um constante e imediato boletim das ocorrências relevantes
no exato instante em que eram registradas
nas salas de comando e controle das polícias militar ou civil.
Desenvolvimento Isnard Martins
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MOTIVAÇÃO Autoridades responsáveis pelo Governo do Estado , Comandos Militares, e demais Setores responsáveis pela Segurança freqüentemente recebem o histórico das ocorrências de forma defasada, e ocasionalmente, posterior à divulgação da informação na mídia (Internet) cuja informação é repassada de forma não voluntária através da monitoria de suas freqüências de rádio. As ocorrências assistidas pela Polícia Militar são registradas no Talão de Registro, que detalha especificidades do atendimento. Este documento é posteriormente encaminhado ao Centro de Operações, quando os dados da ocorrência são finalizados formalmente. Tal procedimento defasa a informação na maioria dos casos e perde no tempo para a mídia, que passa a oferecer às autoridades noticiários pioneiros. Isto ocorre na maioria dos delitos, mesmo aqueles de maior impacto social. Executivos de Segurança perdem na corrida da informação e no alcance de medidas mais efetivas que possam merecer maior atenção, como em casos de raptos, incêndios graves, desastres de proporção ou assaltos mediante manutenção de reféns. Um conceito simples porém eficaz foi implantado na Secretaria de Segurança para suprir esta função, permitindo que cada autoridade usuária selecione tipos específicos (códigos) de ocorrência que acionarão alertas, classificados em níveis diversos e graduais de emergência - o sistema MONCO - Monitor on-line de ocorrências. A vantagem maior do MONCO reside em não depender de ações ou canais pessoais de comunicação para alcançar seus propósitos. A informação transforma-se em alerta, imediatamente após a origem da ocorrência (tempo-real), cuja origem é a própria população, de forma automática e sistemática. Observamos em nossa vivência na SSP-Rio que, em diversas ocasiões, tais fatos tornaram-se materiais. O problema tem um efeito espiral, até alcançar patamares superiores na cadeia formal de comando. A imprevisibilidade dos fatos acelera as necessidades deste alarmes seletivos, fazendo com que a informação siga um fluxo privilegiado pré-determinado, no momento exato em que possa torna-se um evento significativo, traduzido opcionalmente como, de maior ou menor gravidade, pelo próprio usuário do sistema. |
O
sistema trabalha como um satélite do sistema 190,
convertendo
em informação os dados transmitidos
pelos sistemas
de rádio da Polícia Militar.
Ao
final do dia, o MONCO oferece níveis de violência por bairro, por tipo de
ocorrência e resumos consolidados.
Um registro Indesejável Cumprindo a sua nobre missão, a Polícia Militar obriga-se a atender a todas as chamadas, particularmente as mais graves, como chamadas automáticas originárias de alarmes de Roubo a Instituições Financeiras. Observamos, rotineiramente de 4 a 10 chamados diários, oriundos de falsos alarmes bancários acionados, quer por defeito nos sistemas controladores, quer provocados involuntariamente por manuseio indevido por parte dos funcionários. Como resultado, o sistema de atendimento do 190 mobilizava pessoal, viaturas e tempo precioso do efetivo policial para, às pressas, deslocar-se para a origem do falso alarme. Calculava-se uma perda de duas viaturas/horas para cada falso alarme deste tipo. Este era um problema de rotina e aparentemente insolúvel por parte das Instituições financeiras, apesar de todos os apelos da Polícia Militar na época. |
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